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BIOGRAFIA

Talbert Igor Santana de Oliveira, 31 anos, é artista visual, fotógrafo, cineasta, pesquisador, mediador, videomaker, compositor e poeta cipoense. Vive na capital baiana desde 2012, quando iniciou seus estudos na Universidade Federal da Bahia (UFBA). É mestre em Cultura e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação (Pós-Cult/UFBA). É Bacharel Interdisciplinar em Artes com formação em Cinema e Audiovisual (UFBA), e graduando em Produção em Comunicação e Cultura (UFBA). Pesquisa e desenvolve trabalhos visuais sobre cultura popular, memória e linguagens artísticas. É cofundador e editor do selo Candeia - Objetos de Arte, além de mediador em artes visuais, fotografia, cinema, audiovisual, Arte e Economia Solidária em Saúde Mental. Participou de publicações literárias em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Saúde Mental (NISAM/UFBA), ilustrando com suas fotografias alguns livros como “Quem Me Dera Agora Que Minhas Palavras de Escrevessem” (2019), e "Águas que Molham a Chuva" (2019). Também em parceria com o NISAM/UFBA dirigiu cinco curtas-metragens, dentre eles “Dona Zôi” (2018), “Eu Sou Aquela Planta Seca, Mas Que Está Viva” (2018) e “O Monstro Brilhou Comigo” (2018), esse último exibido na abertura do 4º Fórum Brasileiro de Direitos Humanos e Saúde Mental: racismos, desigualdades e injustiças sociais, que aconteceu no Teatro Castro Alves, Salvador-Bahia, no ano de 2019. Foi o responsável pela concepção e desenvolvimento do acervo visual e audiovisual da Rede Gerar de Economia Solidária em Saúde Mental (ISC/UFBA), tornando a memória do projeto uma das mais ricas e bem documentadas dentre as iniciativas de Economia Solidária e Saúde Mental do país. Na sede da Rede Gerar, possui uma exposição fotográfica permanente de sua autoria, sobre a memória e trajetória do projeto. Ainda na Rede Gerar, idealizou e mediou a “Oficina Filme de Doido” (2019), resultando dessa experiência o curta-metragem “O Que Não Tem Par Não Tem Casa” (2019), onde assina a edição e a autoria coletiva, e o livro-objeto fotográfico “Quando Falo e Ouço as Minhas Vozes” (2021), na qual fez a organização, diagramação e edição. Lançou de maneira independente os livros-objetos fotográficos “No Universo da Mãe das Águas” (2019), e “Caras e Capas” (2021). Já participou de diversas mostras, editais e chamadas de arte, fotografia e cinema no Brasil e no exterior. No ano de 2022, participou da Semana da Fotografia de Caxias do Sul-RS com a exposição fotográfica autoral “Nordeste Baobá - Memórias e Devires” (2022), e no ano seguinte, com a exposição “No Universo da Mãe das Águas” (2023). Também em 2022 participou da Bienal De Artes Visuais Oswaldo Goeldi – São Paulo. Foi premiado com o 1º lugar no XII Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com a obra “Mestre Zé Verde – A Gaita Ancestre do Brejinho” (2023), e no ano de 2022 com o 2º lugar, nesse mesmo prêmio, com a obra “Ruínas Fantasmagóricas de um Projeto Excludente” (2022). Já assinou a direção, edição, fotografia, edição e montagem de mais de dez curtas e média-metragens como “Wilson Aragão - Traduzindo Tabuleiros” (2014), “Não Sou do Mundo, Não Sou de Nenhuma das Cabeças e de Nenhum dos Corpos” (2019) e “Lama Palavra Devir” (2022). No ano de 2015, foi premiado com o 3º lugar júri técnico, no Festival Universitário de Filme de Arquivo (FUFA), com a direção do curta-metragem “Trabalho de Geografia”, na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Em 2022 foi finalista na categoria melhor videoarte do FESTCC, em Nazaré – Portugal. Desde 2015, desenvolve uma pesquisa fotográfica sobre a cidade de Cipó, com suas manifestações culturais e riquezas materiais e imateriais. Tal projeto fotográfico originou sua pesquisa de mestrado, cujo título é “O Popular na Cultura de Cipó: Para além do Luxo, Fracasso e Descaso Público”. Essa é uma investigação genealógica sobre a cidade de Cipó e as consequências de seu desenvolvimento pautado nas explorações das águas termais, suas contradições, elitismos, gentrificações e consequentemente o abandono de seus bens culturais e imateriais. Junto com a dissertação de mestrado lançou o livro-objeto fotográfico autoral com imagens das manifestações culturais da cidade de Cipó chamado "Anhi Aibŷ Dzù – Alma de Água".

Fotografia: Ana Pedrosa

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